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5 de julho de 2020

Como ganhar hábitos de leitura




Os livros que li contribuiram muito para o meu desenvolvimento pessoal e profissional. Não fui sempre uma leitora assídua. Os meus hábitos de leitura começaram já em adulta, talvez nos meus trinta e tal anos. Na época os conselhos de uma amiga de família foram fundamentais para eu construir o meu hábito de leitura. Depois nunca mais parei. Hoje não imagino a minha vida sem leitura sejam livros, artigos, revistas. Nestes tempos díficeis os livros têm sido uma das minhas maiores companhias. Ajudam acalmar, aprofundar e rever conhecimentos, a viajar sem sair do lugar. Ajudam-me a manter a capacidade de sonhar e fazer acontecer.

A pensar em si que me acompanha aqui no blog pedi ajuda à Escritora Luísa Fresta para partilhar cinco dicas para começar a criar hábitos de leitura.
Amavelmente a Luísa Fresta enviou-me estas dicas que a própria disse humildemente que são com base na sua experiência.
Qualquer momento é perfeito para iniciarmos bons hábitos. Mas para mim os domingos são mais convidativos, por causa da serenidade e calma, por isso fica o meu convite para desfrutar das dicas que foram feitas especialmente para si.


Procurar conhecer o seu próprio gosto (romance histórico, policial, ficção científica, psicologia, livros de autoajuda, livros práticos, poesia, texto jornalístico, ensaio, conto etc.) Reservar algum tempo diariamente para ler: pode ser o trajeto nos transportes públicos, a sala de espera do dentista, a fila do supermercado, a espera de vez no cabeleireiro, o intervalo do almoço ou antes da hora de dormir. Se não tem hábitos enraizados de leitura ou já não lê há algum tempo, tal como relativamente ao exercício físico, começar por períodos curtos. Pode ser meia hora diariamente e aumentar progressivamente até um período mais longo, se a sua agenda o permitir. O importante é manter o hábito regular de leitura e retirar prazer dessa atividade. Tentar variar as leituras e conciliar as várias vertentes: informativa, formativa e recreativa (ficção). Procurar desenvolver o seu sentido crítico para que, naturalmente, vá rejeitando paulatinamente aquilo que lhe acrescenta pouco ou o que pode ser considerado “leituras tóxicas”: textos mal escritos pejados de erros estruturais, ortográficos e gramaticais, com deficiências na argumentação, facciosos, preconceituosos, ou pobres em estilo e em conteúdo. Tal não significa deixar de ler textos que defendam opiniões diferentes da sua; pelo contrário, se a argumentação for racional e sólida, esse tipo de leitura pode ajudar-nos a alargar horizontes.